sábado, 20 de outubro de 2012

Crítica : Sombras da Noite

Novamente união de Tim Burton com Jhonny Depp,
causa impactos positivos !! 

1752. Joshua (Ivan Kaye) e Naomi Collins (Susanna Cappellaro) deixam a cidade inglesa de Liverpool juntamente com o filho, Barnabás, rumo aos Estados Unidos. A intenção deles era escapar de uma terrível maldição que atingiu a família. Vinte anos depois, Barnabás (Johnny Depp) é um playboy inveterado que tem a cidade de Collinsport aos seus pés. Após seduzir e partir o coração de Angelique Bouchard (Eva Green), sem saber que era uma bruxa, ele é transformado em vampiro e preso numa tumba por dois séculos. Quando enfim desperta, dois séculos depois, encontra sua propriedade em ruínas e os poucos familiares ainda vivos escondem segredos uns dos outros. Em meio a um mundo desconhecido, Barnabás se interessa por Victoria Winters (Bella Heathcote), a tutora do jovem David (Gulliver McGrath). 

Depois de apostar na mesma receita, em quase todos seus filmes, escalando Jhonny Depp, Tim Burton agora aposta novamente nessa união. Em Sombras da Noite, Burton, escala novamente Depp, para atuar como protagonista. Por mais que seja uma atitude extremamente repetitiva, mais uma vez, essa atitude de Burton causa impactos positivos. Obviamente depois dos clássicos : Edward Mãos de Tesoura, A Fantástica Fábrica de Chocolate e Alice no País das Maravilhas, onde ambos estavam juntos, difícil esperar um filme ruim, com participação de Burton dirigindo e Depp atuando. 

Até tinha interesse em conferir Sombras da Noite, mas o que me convenceu mesmo, foi as críticas positivas, nas quais conferi. Fui receoso, porém quando cheguei e assisti, encontrei um filme brilhante, que une tudo, que precisamos num bom filme : Bom enlace, boa mistura de gêneros e excelentes atuações.  Obviamente, já é de se esperar, que Jhonny Depp rouba a cena no filme, e atua brilhantemente, como "Barnabas", o protagonista da trama. Porém, diferente de outros filmes, que Depp, carrega a história praticamente sozinho, nesse, o elenco de apoio também atua de forma brilhante. Destaque para Helena Bohan Carter (de Harry Potter) e Michelle Pfeiffer (de Nunca é tarde para amar). 

O que me encantou muito no filme, certamente foi a questão da maquiagem, que mistura o clássico, com o atual de forma impressionante. Outro ponto realmente brilhante no filme, é sensibilidade do personagem de Depp. O fato dele não querer ser diferente, e querer ser uma pessoa normal para amar, é tocante. Além do fato, dele não matar as pessoas por querer, e sim por necessidade. É um filme que não basta assistir, e sim compreender...  Burton vai até os primórdios da história, para tentar emocionar e até convencer, e por mais que seja um filme "variável", também nos emociona. Mas, não fica só nisso, pois em muitas cenas, o filme nos faz gargalhar. 

Enfim... É um ótimo filme, daqueles para se ver no cinema... Convincente, e extremamente bem feito, o filme chega a impressionar, principalmente pela boa condução de Tim Burton, e a estupenda atuação de Jhonny Depp... Eu mais que indico o filme, porque para aqueles que curtem algo diferente, fugindo daquela mesmice que conferimos na maioria dos filmes atuais, esse encanta pelo simples fato de ser diferente. 

Por : Gabriel Fortunato 

 Nota 9 


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