quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Crítica : Comer, Rezar e Amar

Julia Roberts em Decadência no cinema ...

Elizabeth (Julia Roberts) descobre que sempre teve problemas nos seus relacionamentos amorosos. Um dia, ela larga tudo, marido, trabalho, amigos, decidida a viver novas experiências em lugares diferentes por um ano inteiro. E parte para a Índia, Itália e Bali, para se reencontrar numa grande viagem de auto conhecimento. 

Julia Roberts é uma das minhas atrizes favoritas. Depois de Uma Linda Mulher, Um Lugar Chamado Notting Hill e muitos outros, acredito que Julia não precisava se submeter a esse filme, péssimo. E ela colabora para que ele seja pior. É inacreditável, a mesmice que ela apresenta, sua atuação está totalmente parecida a do seu melhor filme, Um Lugar Chamado Notting Hill, e os risos irônicos e a narração dela, ja torna o filme monótono.

Eu não consegui assistir até o final, eu durmi. O filme é chato, ao estilo aqueles filmes épicos. Ela, decide dar uma volta por uns países até encontrar o amor. A cena dela com o Elefante, consegue ser ainda pior, a cara de impressionada com bobo alegre de Roberts, tenta talvez demonstrar pânico ou alegria, mas demonstra decadência na sua carreira, infelizmente.

Se perceber o Título é Comer, Rezar e Amar, acredito, que a direção decidiu dar esse nome obviamente pois é o filme do livro que contém o mesmo nome, porém se pensarmos bem, fica um pouco óbvio os países que ela vai visitar, devido ao título. Comer (Itália), Rezar (Índia), Amar (Bali). E o pior, é nas cenas que eles tentam causar situações engraçadas, que não diretas, eles tentam de forma indireta, mas o pior é que não achamos muita graça.

O pior de tudo, foi colocar o filme como Comédia. É um filme de auto ajuda, um drama bobinho café com leite, ou um romance, agora comédia, é bem díficil captar. Outra coisa ruim, além da atuação da Julia Roberts, é colocar o filme no mesmo dia de estréia do Tropa de Elite 2 (kkkkkkkkk). Deve ter ganhado uns trocados de bilheteria, e perdido feio pro Tropa de Elite. As situações do filme, por mais que sejam reais, não aparentam. É impossível que uma mulher de meia idade, iria largar tudo e ficar viajando por causa das decepções do amor. 

A trilha sonora, tem até música brasileira. "... se não, não se faz o samba, não. Faz o samba, não é contar piada ...", mas agrada. O que me agradou foi as cenas de grosseria de Roberts, principalmente quando é atropelada, eu ri muito, mas é só isso, de resto o filme é um romance bobo que eu não recomendo nunca, pois dá um sono ... 

                                                                                  Nota 5                                                                

Informações sobre o Filme : 
Título : Eat Pray Love 
Direção : Ryan Murphy 
Duração : 133 min 
Gênero : Drama/Comédia 
Elenco : Julia Roberts, James Franco, Viola Davis, Billy Crudop 

sábado, 24 de setembro de 2011

Crítica : Como Arrasar um Coração

Comédia Romântica consegue fazer rir e se interessar pela história,
 que além de engraçada é muito convidativa.

Alex (Roman Duris), sua irmã Mélanie (Julie Ferrier) e o cunhado Marc (François Damiens) administram juntos um negócio inusitado: uma agência especializada em romper relacionamentos. Os altos custos para criar as farsas que possibilitam o fim dos relacionamentos e a vida que Alex leva, incompatível com sua renda, fazem com que eles devam um alta quantia. É quando o trio recebe um novo desafio: impedir que Juliette (Vanessa Paradis) e Jonathan (Andrew Lincoln) se casem. O problema é que eles aparentam ser o casal perfeito. Precisando desesperadamente do dinheiro, Alex passa por cima de seus princípios e aceita o trabalho. Ele aproveita os poucos dias que Juliette terá sozinha para se aproximar dela, fingindo ser um guarda-costas.

Na maioria das comédias românticas, é bastante comum, encontrar a mocinha apaixonada e toda aquela "melação" que corre atrás desse a amor e os obstaculos que esse encontra para poder acontecer. Enfim, esse ano alguns bons filmes do gênero e com história menos melosas, estreiam, e conseguem nos salvar da habitual monotonia. Assimim como em Esposa de Mentirinha, Como Arrasar o Coração aposta em uma comédia romântica com maior comédia e menor romance, entrelaçando os dois, com o decorrer dos fatos e isso agrada demais. O primeiro acerto do diretor, foi fazer o aposto de conseguir o amor, acabar com o amor e assim criá-lo, aos poucos. E ele acertou em cheio, pois com o desenrolar adequado dos fatos, conseguimos um bom filme.

Com um elenco bom para esse gênero, o filme passa despercebido, porém consegue ser um bom filme, que agrada, e mantém a qualidade dos filmes franceses. Romain Duris está muito bom no filme, e faz rir demais nas suas jornadas para acabar com relacionamentos. François Damiens, o monótono do filme 15 anos e Meio, chega e dessa vez demonstra sua qualidade. Além de impressionar na sua atuação, as melhores cenas também são protagonizadas por ele. Diferente de comédia românticas melosas, que a melhor parte é o desfecho, esse filme tem 105 min que passam despercebido, por ser um filme sensacional, porém que ficou um pouco obscuro e desconhecido por alguns, devido a falta de publicidade e também por ser um filmes francês. Um filme meramente agradável, que peca apenas pela falta de realismo em algumas cenas, e falta de química nas cenas melosas, mas que consegue arrancar uns bons risos e despertar um certo interesse em assisti-lo.

                                                                               Nota 8                                                                         

Informações sobre o Filme : 
Título : L´Arnacouer (2011) 
Gênero : Comédia Romântica 
Elenco : Romain Duris, François Damiens, Julie Ferrier, Vanessa Paradis 
Duração : 105 min 
Direção : Pascal Chaumeil 

Crítica : Diário de um Banana 2 - Rodrick é o Cara

Comédia Muito Superior a Primeira, arranca Boas
risadas e consegue ser até que Interessante.

Greg (Zachary Gordon) está apaixonado por Holly Hills (Peyton List), sua nova colega de escola, só que seu irmão mais velho Rodrick (Devon Bostick) está disposto a atrapalhá-lo de todas as formas possíveis. O péssimo relacionamento entre os irmãos faz com que Susan (Rachael Harris), sua mãe, tente aproximá-los criando um método chamado "dindin da mãe", onde eles ganham dinheiro pelas atividades que fazem juntos. A iniciativa é um desastre, já que Rodrick aproveita a ideia para ganhar dinheiro fácil e maltratar Greg quando está ao seu lado. Um dia os pais e o irmão caçula Manny (Connor e Owen Fielding) deixam Greg e Rodrick sozinhos em casa no fim de semana. Rodrick organiza uma festa e convida os amigos, o que deixa a casa numa tremenda bagunça. No dia seguinte os irmãos conseguem arrumar tudo, de forma que os pais não saibam o que aconteceu. Isto faz com que Greg e Rodrick se aproximem, já que agora há um certo companheirismo entre eles.

O filme para quem não sabe ou conhecia é originado dos excelentes livros de Jeff Kinney que conta  as experiências da vida de um adolescente e etc. Nessas circunstância, o filme é bom para adolescentes e crianças que vivenciam essa fase da vida, que para muitos, é um momento díficil, devido ás mudanças, tanto físicas como psicológicas. No filme, isso é muito bem retratado, mas pra mim, o que mais vale, é realmente a situação do que ocorre dentro de casa, as discordâncias de mentalidade e a relação com seus irmãos. Diario de um Banana Rodrick é o Cara, foca bastante nessa situação, e é um filme que retrata realmente a relação familiar. E pra mim, até que retrata muito bem, pois o filme consegue ser mais que o esperado.

O maior ponto do filme é a multiplataforma, ou seja a busca de compreensão por dois meios, tanto pelo visual que mostra em algumas cenas os desenhos do livro, e o comum, onde é o que sempre costumamos ver, ou seja, as atuações e a compreensão. O elenco, mesmo desconhecido (pelo menos pra mim), é um elenco de qualidade, o mesmo do primeiro filme, mas muito melhores, pois progrediram bastante. Zachary Gordon, está realmente impecável, faz rir, até nos momentos que demonstra um cinismo bastante aparente. As cenas, em que Zachary contracena com Devon Bostick e, ambos conseguem conduzir bastante o filme sozinhos. Os auxiliares, ou secundários, como Rachel Harris e Robert Capron, quando aparecem conseguem ser bastante convincentes, principalmente, a primeira por demonstrar ser uma ótima mãe e convencer ser aquela mãe super autoritária a qualquer passo em falso do filho e o outro, por demonstrar a verdadeira amizade.

É um filme despretensioso que chega para arrancar uns risos, e uns trocados de bilheteria, mas que consegue impressionar pelo realismo apresentado e pelo bom desenvolvimento dos personagens, pela qualidade do elenco. Um filme muito superior aos concorrentes, mas que poderia ser um pouco melhor, principalmente no desenrolar dos fatos. Sabemos que é díficil transmitir as páginas dos livros para as telas, porém o filme poderia ter um roteiro mas preciso e um pouco melhor; nada que comprometa o filme, mas é um ponto negativo, que poderia ser revisto. Outro ponto expressamente negativo é a atuação de Steve Zahn, que interpreta o Pai dos protagonistas, mas que não consegue demonstrar sua presença, pois contracena ao estilo Bobo alegre, bem longe do estilo da mãe, autoritária e resolvida. Muito melhor que os Pinguins do Papai, onde o elenco, forçado consegue arrancar uns risinhos, pelo contrário, Diário de um Banana, com simplicidade e ótimas atuações garante maior qualidade. Um filme Bacana, melhor que os concorrentes e que vale pra ser visto no cinema. A criançada vai amar, e os responsáveis também saíram muito felizes e satisfeitos. Assisti com o meu primo caçula e ambos saímos super satisfeitos.


Realmente confesso que foi ótimo ver esse filme na telinha do cinema, primeiro, pois o antecessor, foi lançado diretamente em DVD, e esse enfim chegou as telas do cinema e conseguiu mostrar para que veio e agrada bastante. 

                                                                                  Nota 7                                                                     

Informações Sobre o Filme : 
Título : Diary of Wimpy Kid : Rodrick Rules (2011)
Gênero : Comédia 
Direção : David Bowers 
Elenco : Zachary Gordon, Devon Bostick, Rachel Harris, Steve Zahn 
Duração : 96 min 

domingo, 18 de setembro de 2011

Crítica : Pronta para Amar

O Filme ensina que Curtir um Pedacinho do Céu 
é bom, porém amar é Melhor ainda.

Nova Orleans. Marley Corbett (Kate Hudson) é uma jovem divertida que tem medo de se entregar completamente em um relacionamento. Ela tenta usar o humor para impedir que os problemas se agravem, mas é pega de surpresa quando, ao visitar o médico Julian Goldstein (Gael García Bernal), descobre que está com uma doença grave.


O que mais está me irritando ultimamente é ver um filme, mas antes cair na tentação de ver críticas de intelectuais sem gosto algum. Criar nossa própria opinião hoje em dia está sendo muito benéfico. Eu faço críticas para expor minha opinião, não para convecê-los de não assistir, pelo contrário, gostaria que assistissem e fossem contra ou a favor da minha opinião, ser crítico não passa de debate e trocas de opiniões. 


Claro que depois do inquestionável, O Noivo da minha Melhor Amiga, Kate Hudson não ficou como uma das minhas atrizes favoritas, e o filme não era do meu interesse, porém o que me convenceu a assistir, foi ter a presença da excelente Whoopi Goldberg. Quando a vi no elenco, quis ver o filme o mais rápido possível, pois adoro o seu trabalho e não me arrependi. Em falar da Kate Hudson, ela foge do seu gênero que lhe rendeu carreira, fama e etc, e parte para o drama, e até que se sai bem.


É o filme que não só a Protagonista agrada, mas todo o elenco. Gael Garcia Bernal também foi uma chave precisa ao filme, e teve uma atuação de marejar o olho de lágrimas, pois o filme é realmente pra quem é forte. E não mostra nada mais do que a relidade. Para começar, Kate Hudson não perdeu o humor em nenhum momento do filme, até o fim ela riu e se divertiu independente do que lhe aguardava, e principalmente percebeu que era a hora exata de amar.


Diferente daqueles rotineiros filmes de início e desenrolar triste e término feliz, Pronta para Amar, vai na Contramão. Começa do jeito que todos esses começa e termina de acordo com o que havia ocorrido. Whoopi Goldberg depois de freira, espírita, agora chega como DEUS, e até conselheira de Marley (Kate Hudson), faz rir e chorar ao mesmo tempo. E no término sua dança ao lado de Hudson faz rir também. Além de representar DEUS, Whoopi é muito mencionada pela protagonista ao longo do filme e isso faz rir também.


O realismo que os fatos nos transmitem é o maior ponto. O fato do câncer ser Maligno e acompanhar a trajetória e as consequências que esse trouxe a vida da ativa protagonista é de encher os olhos de lágrimas. Mesmo com o título oficial, Um Pedacinho do Céu que tem duplo sentido, chegando como Pronta para Amar, o filme também tem tudo a ver. Primeiramente, por ela ter que passar por tudo aquilo e logo depois se sentir pronta para amar, como seu último desejo : Se apaixonar. E o que transmite para nós, é que ela tinha medo de amar, e perder quem amava, então ela deixou para amar no término de sua vida e não sofrer em perder quem amava, pois quem iria morrer na verdade era ela.


Além de Lindo, uma grande lição de vida, Pronta para Amar, pra mim é o melhor drama do ano, fazendo rir e chorar ao mesmo tempo, tendo um elenco divino e sendo divino. Além dos excelente Gael Garcia, Kate Hudson e Whoopi Goldberg, o filme teve presença da excelente Kathy Bates, que atuou divinamente como a mãe da protagonista e muitos outros, como o pai da protagonista e até mesmo os amigos, que não só souberam acompanhar a trajetória da perda de um ente querido como souberam fazer disso momentos felizes. Sensacional !


                                                                          Nota 10                                                                            


Informações sobre o Filme : 
Título : A Little Bit of Heaven (2011) 
Gênero : Comédia Romântica 
Elenco : Kate Hudson, Gael Garcia Bernal, Kathy Bates, Whoopi Goldberg 
Direção : Nicola Kassel  
Dureção : 106 min 



Crítica : O Homem do Futuro

O Filme é bom, mas foge demais do Gênero
que Pretendia Abordar.

Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado publicamente na faculdade e perdeu Helena (Alinne Moraes), o grande amor de sua vida. Certo dia, uma experiência acidental com um de seus inventos faz com que ele viaje no tempo, mais precisamente, à data da festa onde foi humilhado. Depois da chance de mudar a sua história, Zero retorna ao presente totalmente modificado e percebe uma realidade a qual não acreditava ser possível. 

Ver o cinema brasileiro enfim, se renovando é até que bacana, apenas isso. Quando seria possível fazer em um filme brasileiro uma ficção científica ? Nunca, provavelmente, mas isso foi o essencial pro filme, pois o que mais me interessou no filme foi isso, mas nada. O filme prometeu que viria com o papel de fazer rir, por isso foi colocado como comédia em cartaz nos cinemas, mas isso ficou meio esquecido no filme, sendo lembrando em poucas cenas pelo excelente Wagner Moura. Eu sinceramente, acredito que não tinha nenhum interesse em ver o filme, decidi pois era o menos pior passando no cinema em que fui assistir.

Um dos maiores pontos no filme, pra mim foi a Trilha Sonora. A música que repete em quase todo o filme é até que bacana, faz rir e principalmente nas cenas em que Wagner Moura dança e curte o som, cantando e se divertindo. O talento do Wagner Moura já vale o ingresso, sinceramente, o problema não foi ele, mas sim os fatos desenrolados. Primeiramente, eu adorei a estória do filme, a parte que envolve tudo e todos e os fatos e a maneira como se ligam, e a parte da ficção cientifica que tem que acompanhar bem para ter uma boa compreensão do filme.

O que me incomodou foi a falta de humor e do desenvolvimento das outras atuações, principalmente da Aline Moraes, que estava horrivelmente péssima nesse filme, sem desenvolvimento do personagem e sem humor. Além disso outra coisa incômoda é as situações que o filme tenta que o público capte humor nas cenas, são sem graças e as vezes totalmente forçadas e isso incomoda. Por isso esse fato já me faz repensar e escolher outros filmes pra assistir. Das comédias desse ano decididamente, essa não é uma das melhores, ficando muito pra traz da comédia clichê de Bruno Mazzeo, Cilada.com.

Se não fosse pelo Wagner Moura, o filme seria mais um filme que passaria despercebido por nós rígidos Telespectadores.


                                                                                   Nota 7                                                                   

Informações sobre o filme : 
Título : O Homem do Futuro (2011) 
Gênero : Comédia Romântica 
Elenco : Wagner Moura, Alinne Moraes, Fernando Ceylão 
Duração : 106 min 
Direção : Claudio Torres